A Navigator definiu o ambicioso compromisso de antecipar em 15 anos a neutralidade carbónica dos seus complexos industriais, objetivo para o qual alocou um investimento total de 154 milhões de euros. Desse modo, conseguirá, até 2035, que todas as suas unidades fabris se tornem neutras em emissões de carbono. Nessa data, atingirá, então, uma redução de 86% das suas emissões de CO₂, comparativamente com dados de 2018, recorrendo a tecnologias mais limpas.
Este compromisso da Navigator é o culminar de uma estratégia de gestão responsável do negócio. “A energia solar é uma vertente muito importante na estratégia de descarbonização da Companhia, que, em 2030, pretende que 80% da energia primária consumida seja de origem renovável. A concretização deste projeto vem reforçar o compromisso da The Navigator Company na procura de soluções para o desafio climático e para uma economia de baixo carbono, com o propósito de aumentar o seu contributo para a criação de valor sustentável”, refere Nuno Santos, Administrador Executivo da Navigator.
A busca de novas soluções, mais eficientes, levou a Navigator a criar uma caldeira de biomassa, que possibilitou a substituição dos combustíveis fósseis por biomassa na geração de energia elétrica e vapor necessários aos processos de produção de pasta e papel. Inaugurada em 2020, esta caldeira permitiu, em 2022, reduzir 63% das emissões globais do complexo da Figueira da Foz, comparativamente com 2018, ano base do Roteiro para a Neutralidade Carbónica da The Navigator Company.
A empresa destaca-se, desde já, por gerar mais de 50% do total da energia produzida em Portugal a partir de biomassa. É, aliás, responsável por 5% da produção total de energia elétrica em Portugal, gerando cerca de 2,5 TWh de eletricidade, anualmente, com a ajuda do maior parque solar para autoconsumo.